
Análise da variedade: Durban Poison
Durban Poison é uma variedade pura de sativa, clássica e reconhecida, que se tornou uma das principais bases para muitos dos híbridos modernos de canábis.
Durban Poison foi descoberta pela primeira vez na África do Sul no final dos anos 70, durante uma expedição conduzida por Ed Rosenthal em busca de novas genéticas por explorar. Entre as sementes recolhidas e levadas para os Estados Unidos, Durban Poison destacou-se rapidamente. O seu potencial genético foi reconhecido, e a variedade foi aprimorada ao longo de várias gerações através de cruzamentos seletivos, tornando-se cada vez mais estável. Mais tarde, Durban Poison chegou a Amesterdão, onde foi ainda melhorada para florescer ao ar livre nos verões mais curtos da Holanda—uma qualidade que rapidamente a tornou famosa e permitiu conquistar o mercado europeu.
A experiência com Durban Poison
O Durban Poison distingue-se por um aroma doce e intenso, com notas de anis que persistem no paladar. Esta variedade é uma sativa pura e proporciona o efeito energético e estimulante que normalmente se associa a este tipo de cannabis — mas, ao contrário de outras sativas, não provoca aquela sensação avassaladora de estar fora de controlo. Em vez disso, oferece uma experiência mental clara, motivadora e curiosa, ideal para momentos em que precisa de ser produtivo ou apreciar realmente tudo o que o rodeia. Esta funcionalidade deve-se, em parte, ao teor relativamente moderado de THC e à presença equilibrada de outros canabinoides — normalmente situando-se entre os 8 e 9%, embora por vezes possa chegar até aos 15%.
O potencial medicinal do Durban Poison
Este baixo teor de THC – e todas as funcionalidades que lhe estão associadas – é também uma das razões pelas quais a Durban Poison conquistou tantos adeptos no sector medicinal. Embora não se conheçam ao certo os níveis dos restantes canabinóides, este é, segundo relatos, um dos favoritos nas lojas da especialidade, proporcionando alívio sem comprometer as tarefas do dia a dia.
A DURBAN POISON NA SALA DE CULTIVO
Fiel à sua genética sativa, a Durban Poison desenvolve-se como uma planta extremamente alta, atingindo em média cerca de 3 metros de altura – tornando-se protagonista em qualquer espaço interior. Por isso, a recomendação geral é cultivá-la ao ar livre; no entanto, se tiver espaço suficiente ou estiver disposto a aplicar técnicas de controlo de crescimento, a Durban Poison também se adapta bem a espaços de cultivo fechados.
À medida que cresce, a Durban Poison desenvolve ramos laterais robustos e vigorosos – aumentando ainda mais o seu potencial produtivo. Ao contrário de outras variedades sativa, a Durban Poison tem um período de floração relativamente curto, ficando pronta em apenas 8 a 9 semanas. Durante esta fase, produz flores densas, escuras e muito ricas em resina. Além disso, destaca-se pela sua resistência excecional a pragas e bolores, tornando-a uma escolha ideal para cultivadores iniciantes que estão a aprender as bases do cultivo.
Conclusão
No geral, se tiver espaço disponível e procura uma variedade que não o deixe completamente atordoado, dificilmente encontrará melhor do que a Durban Poison. Este clássico lendário oferece energia, funcionalidade e características de cultivo capazes de satisfazer qualquer entusiasta de sativa. Eleve a sua mente para um estado superior de compreensão e apreciação, sem comprometer a sua lucidez.