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Cannabis Culture: The History Of The Joint
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Cultura da cannabis: a história do charro

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Fumar canábis é uma prática ancestral. Agora, descubra mais sobre um dos métodos favoritos para consumir esta planta: o charro.

Cada pessoa tem a sua própria história sobre como aprendeu a desfrutar do universo da cannabis. Desde improvisar um cachimbo com uma garrafa de plástico e papel de alumínio, passando pela primeira experiência com um bong e aquelas dúvidas iniciais sobre se estaria a fazer tudo corretamente. Amizades, música, acampamentos, noites em casa e a descoberta não só de si próprio, mas também dos pequenos rituais ligados ao consumo.

Nesse percurso, para a maioria dos apreciadores de erva, há sempre o momento em que se enrola o primeiro charro. É um marco gravado na memória de qualquer consumidor de cannabis.

No prazer de uma boa session, é fácil esquecer que a cannabis tem uma longa e fascinante história. Até mesmo os instrumentos que utilizamos fazem parte dessa viagem no tempo. Por isso, vale a pena conhecer um dos métodos preferidos de todos os conhecedores — o charro.

Breve história da cannabis | Instrumentos tradicionais de fumo

História breve da canábis | Instrumentos tradicionais de fumo

O consumo de canábis em charro não foi dos métodos originais utilizados. Os registos históricos mostram que, tradicionalmente, a marijuana era fumada principalmente em cachimbos e narguilés.

Desde 2700 a.C., a canábis tem vindo a ser utilizada em todo o mundo tanto pelas suas propriedades medicinais como pelo seu papel místico.

  • Índia: É provável que o uso de canábis remonte a cerca de 2000 a.C., estando ligada à figura do deus Shiva e tendo ainda hoje destaque em várias festividades religiosas.

  • Grécia Antiga: O cânhamo era sobretudo reconhecido pelo valor medicinal, embora também existam referências históricas e literárias ao seu consumo recreativo, já a partir do século V a.C.

  • Ásia e África: Na China, a canábis foi documentada como anestésico em 200 d.C. Na Arábia medieval, os benefícios do consumo de haxixe já eram debatidos em 1200. Marco Polo relatou histórias de assassinos que consumiam haxixe e há registos de cachimbos etíopes usados para fumar marijuana desde o século XIV.

  • Américas e Europa: Entre os séculos XVIII e XIX, as plantações de cânhamo proliferaram quer na Europa, quer nas Américas. Embora seja difícil aferir em detalhe o uso recreativo da Cannabis sativa nesta altura, há documentação que comprova o consumo de haxixe e marijuana entre soldados napoleónicos no Egipto, que depois trouxeram esta tradição para França.

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Popularidade dos charros

Popularidade do Charro

Os primeiros registos do uso do charro remontam a cerca de 1850, no México. Um farmacêutico da Universidade de Guadalajara descobriu que trabalhadores agrícolas misturavam marijuana com tabaco nos seus cigarros. Por essa altura, uma publicação no "The Boston Medical and Surgical Journal" sugeria um tratamento alternativo para problemas respiratórios, acreditando que a combinação de cannabis, beladona e nitrato de potássio poderia aumentar o fluxo de oxigénio e reduzir as crises de asma.

Durante a década de 1920, a proibição do álcool levou a um aumento do consumo de cannabis. Os speakeasies eram locais onde as pessoas se reuniam para beber whisky e ouvir jazz. O jazz, à medida que se popularizava, levou os músicos a viajar por todo o país e a espalhar os chamados "jazz cigarettes". Como a legislação era distinta naquela época, muitos fumavam charros em público, o que ajudou a impulsionar ainda mais o seu uso.

Na década de 1960, quando a marijuana se tornou ilegal, os hippies reinventaram o charro, tornando-o num verdadeiro ícone cultural. Criaram joias e acessórios para disfarçar os clips e outras ferramentas, para que apenas os entendidos percebessem os seus hábitos. Com o tempo, o charro ganhou um lugar de destaque e contribuiu para o desenvolvimento de todo um estilo de vida em torno do consumo de marijuana.

PAPEL DE ENROLAR

ROLLING PAPERS

O que torna um charro numa referência incontornável para os apreciadores de canábis? Os fãs de charros dão grande importância às folhas de enrolar; é nelas que reside grande parte do encanto do ritual. Todos conhecemos alguém capaz de criar verdadeiras obras-primas ao enrolar: cruzes, tranças, forquilhas, ou simplesmente os clássicos charros bem simples e perfeitos, estejam ou não acompanhados de filtro.

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Com a crescente popularidade dos charros, começaram a surgir cada vez mais alternativas de folhas de enrolar, pensadas para agradar a diferentes gostos. As embalagens passaram a destacar-se por padrões coloridos e frases marcantes para amantes de canábis. Muitos conhecedores preferem papéis que não alteram o sabor da erva, optando por folhas feitas de arroz, cânhamo ou linho, algumas das opções preferidas atualmente.

Algumas das melhores marcas de papel de enrolar

Juicy Jay’s

Os papéis de enrolar Juicy Jay’s são aromatizados, concebidos para intensificar os sabores das tuas ervas. Ao contrário de outros produtos semelhantes, os Juicy Jay’s têm sabor em todo o papel, não apenas na tira de cola. O segredo destes papéis está também no facto de adoçarem ligeiramente o papel, proporcionando uma experiência gustativa verdadeiramente superior.

Podes encontrar Juicy Jay’s numa vasta gama de sabores irresistíveis, dos clássicos frutados como morango, banana, melancia ou cereja, até opções mais ousadas como butterscotch, cacau, tequila, manteiga de amendoim e muitos outros. Estão sempre a lançar novidades, por isso vale a pena explorar e experimentar as suas opções. Todos os papéis Juicy Jay’s são embalados manualmente, tornando cada utilização ainda mais autêntica, seja qual for a tua preferência de fumo.

Zamnesia

Os papelotes Zamnesia oferecem tudo o que um verdadeiro apreciador procura em papéis de enrolar premium: são ultrafinos, de sabor neutro e queimam de forma lenta e uniforme. Ideais para charros e spliffs, garantem uma experiência de fumo de excelência.

Estão disponíveis em duas dimensões: standard e king size, sendo que as embalagens king incluem filtros, permitindo-lhe criar as suas obras-primas logo de imediato.

Recentemente, a Zamnesia introduziu também papéis de cânhamo à sua gama. Fabricados a partir de cânhamo não refinado, queimam devagar e mantêm-se acesos, ao contrário dos de arroz. Estes papéis são altamente apreciados pelo seu subtil sabor adocicado a cânhamo, que combina na perfeição com cannabis de qualidade. Também pode optar pelos Zamnesia Hemp Papers na versão não branqueada, para uma experiência ainda mais pura e limpa. Ambos os modelos incluem filtros para enrolar.

RAW

A RAW ocupa um lugar especial no coração dos apreciadores de cannabis, reconhecida pela sua vasta gama de folhas, cones, filtros e outros acessórios de elevada qualidade. A filosofia da RAW passa por manter tudo o mais natural possível, sendo considerada a pioneira a criar as primeiras folhas de enrolar veganas do mundo.

As folhas RAW Classic são fabricadas a partir de fibras vegetais puras e não branqueadas, sem recurso a químicos. A faixa de goma é feita com resina natural de árvore. Já as RAW Organic Hemp são produzidas a partir de cânhamo biológico e também utilizam goma de resina natural, certificada como biológica.

As folhas RAW estão disponíveis em vários tamanhos, incluindo o clássico 1¼ (o tamanho das primeiras folhas de enrolar), single wide, 1½ e king size slim, podendo ser encontradas com ou sem filtros de cartão.

Adam Parsons
Adam Parsons
Adam Parsons é jornalista profissional especializado em canábis, copywriter e autor, integrando há vários anos a equipa da Zamnesia. Responsável por abordar uma vasta gama de temas, desde o CBD aos psicadélicos, entre outros, Adam dedica-se à criação de artigos de blog, guias e à exploração contínua de uma oferta de produtos cada vez mais diversificada.
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