Como identificar e tratar plantas de canábis doentes
As suas plantas de canábis não conseguem dizer-lhe diretamente o que está errado. No entanto, manifestam sinais visíveis de que algo se passa. Cabe ao cultivador identificar corretamente o problema e agir em conformidade. Para isso, é essencial saber quais os sintomas a observar. Analise atentamente as suas plantas debilitadas e leia a próxima secção para descobrir como pode resolver a situação.
A Mary Jane é realmente resistente. No entanto, nenhuma espécie vegetal é indestrutível. A canábis é, sem dúvida, uma das culturas mais robustas e adapta-se a praticamente todos os continentes — imaginando que até as pirâmides escondidas na Antártida tenham algumas salas de cultivo. Ainda assim, quer cultive canábis em interior ou exterior, com todo o cuidado, há sempre algo que pode correr mal. No entanto, pode adotar várias medidas preventivas para aumentar as hipóteses de obter uma colheita saudável e sem problemas.
Os cultivadores de interior controlam muito melhor o ambiente. Contudo, mesmo ao cultivar ao ar livre, existem dois princípios básicos que devem ser seguidos em qualquer espaço de cultivo. Primeiro, certifique-se de que a área de cultivo está limpa e organizada. Segundo, mantenha-a o mais isolada possível. A boa higiene é crucial para a canábis — um espaço sujo é um convite aberto a doenças. Manter as plantas de canábis isoladas evita que pragas e patogénios indesejados encontrem caminho até ao seu cultivo.
Podridão dos botões
Identificar o apodrecimento das flores, também conhecido como Botrytis Cinerea ou bolor cinzento, é fundamental para qualquer cultivador. Uma das melhores maneiras de detetar o problema atempadamente é observar com atenção as folhas que crescem a partir das flores. Se estas apresentarem uma coloração invulgar (como mostram as imagens abaixo) e saírem facilmente com um ligeiro puxão, pode praticamente ter a certeza de que há podridão nessa flor.
Propagação do apodrecimento das flores
A podridão dos botões pode ter várias origens, como folhas mortas que caem no outono, teias de aranha, ou ainda larvas e casulos de insetos que acabam por apodrecer na planta. Uma das causas mais frequentes e uma das doenças fúngicas mais comuns na canábis é o Pythium. Este fungo provoca apodrecimento das raízes e da base dos caules, atacando sobretudo plantas jovens e clones. Plantas adultas e mais vigorosas tendem a ser menos vulneráveis ao Pythium. Em infestações graves, pode desenvolver-se a chamada ‘doença do tombamento’, cujos efeitos são fatais para a planta.
O Pythium manifesta-se através da descoloração acastanhada na base do caule. Inicialmente, a camada superficial pode ser facilmente removida, mas com o agravamento o apodrecimento aprofunda-se e atinge a estrutura interna da planta.
Trata-se de um fungo que se desenvolve sobretudo em ambientes húmidos e com excesso de água. As esporos do Pythium propagam-se exclusivamente pela água. Existem dois tipos de esporos: os móveis, que germinam melhor a cerca de 15 °C, e os de resistência, que começam a desenvolver-se em temperaturas mais elevadas, por volta dos 28 °C.
Para evitar infestações de Pythium, é essencial manter a temperatura do solo estável e evitar variações bruscas. Uma humidade controlada – sem ser demasiado alta – também ajuda na prevenção.
Outros fungos como o míldio e os bolores foliares são menos comuns que o Pythium, mas também podem causar podridão dos buds. Entre os fatores que contribuem para o problema, destacam-se ainda a queda de folhas no outono, as teias de aranha e a presença de insetos e seus casulos na planta.
Prevenção da podridão dos botões
Prevenir o desenvolvimento de bolor cinzento é um desafio no clima da Europa Ocidental, pois este fungo prospera em ambientes com temperaturas baixas e níveis elevados de humidade — condições relativamente comuns nesta região. Sempre que possível, procure manter as plantas o mais secas possível. Um truque útil é sacudir o orvalho matinal das plantas diariamente, posicioná-las sob luz solar direta e garantir uma boa circulação de ar, escolhendo locais com vento suficiente. O ideal seria recolher as plantas para dentro de casa todas as noites, protegendo-as do frio e da humidade extremos. Elevar ligeiramente as plantas em relação ao solo também contribui para estabilizar a temperatura do substrato, fortalecendo a resistência das plantas a doenças.
Outra estratégia a considerar no próximo ano é induzir o início da floração antes da chegada do outono húmido. Assim, os botões podem beneficiar do sol de verão e, provavelmente, apresentarão uma qualidade superior.
É aconselhável aplicar preventivamente o Teldor da Bayer durante a fase de crescimento, numa primeira dose dupla (ou uma vez Teldor e outra Finesse, para evitar resistências), repetindo a aplicação com o início da floração. Durante esta fase, limite-se a pulverizar apenas os caules. O Teldor adere à camada cerosa das folhas, sendo dificilmente eliminado pela água.
Como combater a podridão dos botões
Durante a fase de floração, a única forma de agir contra este problema é remover cuidadosamente os ramos afectados, esterilizando sempre as tesouras entre cada corte. Como se trata de um fungo, existe o risco elevado de as esporos se espalharem facilmente para outras partes da planta. Recomenda-se cobrir as folhas infectadas com um saco de plástico antes de as cortar, para minimizar a propagação dos esporos.
Seja meticuloso e mantenha um nível de higiene rigoroso, inspecionando regularmente as plantas para detetar novas infecções. Sempre que aparece podridão nos botões, regra geral o controlo torna-se muito difícil. Em último recurso, o melhor será colher as plantas antecipadamente, tentando ainda salvar parte da produção.
Se o bolor atingir os caules ou ramos, é possível limitar o avanço aplicando sabão verde tradicional (uma pasta espessa, disponível em baldes ou potes) na zona afectada com um pincel pequeno. O ambiente alcalino impede o progresso do fungo, fazendo com que a mancha escureça e evitando a sua propagação. Atenção: não aplique nos botões! Esta solução permite que o ramo ou caule se mantenha por mais algum tempo e reduz o risco de libertação de esporos.
Em alternativa, pode-se remover ao máximo as zonas atacadas e, de seguida, desinfectar levemente com uma solução de água oxigenada a 3-10%. Os caules também podem ser protegidos com uma mistura de Teldor, lixívia e Dettol (tenha cuidado para não tocar nas raízes!).
Colher e consumir botões com podridão?
Fumar erva que apresenta podridão dos botões ou outro tipo de bolores não é aconselhável! A melhor hipótese de recuperar alguma coisa passa por utilizar a cura com água (ver nota sobre o assunto).
Bolor
Míldio é o nome atribuído a um conjunto de infeções fúngicas que afetam as plantas, manifestando-se como uma camada de bolor branco ou cinzento que cobre diferentes partes da planta. O míldio verdadeiro (Erysiphe graminis) é bastante frequente em cereais, sendo que existem diferentes formas especializadas (forma specialis) adaptadas a cada tipo específico de cereal.
Míldio verdadeiro
- Mídio verdadeiro: o míldio verdadeiro apresenta um bolor esbranquiçado e fofo na superfície superior da folha
Mídio falso
- Míldio falso: o míldio falso surge na parte inferior da folha. Este tipo de míldio afeta plantas como o pepino, alface e outras semelhantes.
Bolores, míldios e podridão das flores
Os bolores desenvolvem-se principalmente em ambientes húmidos e com pouca circulação de ar. Nestes contextos, os esporos presentes no ar encontram condições ideais para se instalar e transformar-se em fungos adultos. Se não conseguir evitar o aparecimento destes bolores, é fundamental agir rapidamente para travar o problema.
Se o crescimento do fungo ainda for moderado, remova de imediato as partes afetadas e assegure que as condições do cultivo favorecem as plantas e não os bolores — ou seja, com ventilação adequada, controlo da humidade do ar, temperatura apropriada e evitando que o substrato esteja demasiado encharcado.
No caso de uma infestação mais grave, será necessário recorrer a um fungicida. Aplique novamente passados alguns dias, mesmo que a situação pareça resolvida após a primeira aplicação. Não se esqueça: melhorar o clima do espaço de cultivo é essencial, pois o uso de fungicidas deve ser sempre o último recurso. Estes produtos não são benéficos nem para as plantas jovens, nem para as pessoas, pelo que a prevenção é sempre a melhor estratégia.
Os bolores das folhas (como o míldio) e fungos filamentosos são menos frequentes do que o pythium. O míldio pode provocar, por exemplo, podridão dos topos. Aqui também se aplica a regra de ouro: manter o ambiente sob controlo ideal. Ao contrário de outros bolores, o míldio pode desenvolver-se mesmo quando a humidade do ar é baixa.
A podridão dos topos manifesta-se, normalmente, nas últimas fases de floração. Plantas mais compactas estão mais sujeitas a este problema. Pode reconhecer a podridão quando as folhas dos topos ficam amarelas de repente e se soltam facilmente. Para evitar que a planta inteira seja afetada, será necessário remover o topo infetado.
É possível reduzir o risco de podridão dos topos mantendo baixos os níveis de humidade no espaço de cultivo durante os períodos sem luz.
Como combater
Foi há apenas três anos que investigadores sul-americanos apresentaram uma alternativa para prevenir o míldio verdadeiro. O cientista brasileiro Wagner Bettiol descobriu que pulverizar semanalmente as plantas com leite podia controlar a infecção pelo míldio de forma tão eficaz como os pesticidas sintéticos.
O leite revelou-se não só um excelente protetor das plantas, mas também um suplemento nutritivo para as folhas, fortalecendo o sistema imunitário das mesmas. Segundo os resultados das suas experiências, uma pulverização semanal com uma solução de pelo menos 10% de leite (1 parte de leite para 9 partes de água) reduz a presença de míldio em cerca de 90%. Apenas tenha cuidado para não aumentar demasiado a concentração, pois acima dos 30%, o leite pode começar a favorecer o desenvolvimento de outros fungos nas folhas.
Vírus do mosaico do tabaco (TMV)
O TMV é um vírus da família Potyviridae formado por pequenas estruturas cilíndricas com cerca de 700 nanómetros de comprimento. Numa planta infectada, as folhas mais jovens apresentam frequentemente manchas amarelo-esverdeadas em forma de anel, padrões circulares e linhas irregulares. As folhas mais velhas adquirem um padrão de mosaico amarelado, tornando-se completamente amarelas num curto espaço de tempo. Em alguns casos, a infecção pode ocorrer sem que os sintomas se tornem imediatamente visíveis.
Propagação do TMV
Os ataques do vírus do mosaico ocorrem principalmente durante o verão e o outono, alturas em que há maior presença de afídeos alados. Estes insetos transmitem facilmente o vírus. Também é possível, ainda que em menor grau, que o vírus se propague através do contacto humano durante o trabalho nas culturas. No entanto, o vírus não se transmite por sementes nem pelo solo.
Este vírus tem vários hospedeiros, incluindo a alface e diversas ervas daninhas, onde pode sobreviver durante algum tempo. Também afeta outras culturas comerciais como o tabaco, pepino, tomate, entre outros. Existe possibilidade de infeção cruzada entre espécies diferentes (por exemplo, do cânhamo para o tomateiro e vice-versa).
Uma vez instalado na planta, não existe forma de eliminar o vírus; qualquer clonagem feita a partir dessa planta também ficará infetada.
Atenção: o vírus do mosaico do tabaco (TMV) pode ser transportado em cigarros e tabacos de enrolar!!
Efeitos na planta
Os efeitos na planta são bastante variados e, infelizmente, esta nunca voltará a ter a vitalidade de antes, pois, devido ao estado das folhas, a fotossíntese ficará permanentemente comprometida. É certo que a planta nunca atingirá um grande porte e, de um modo geral, permanecerá sempre pouco desenvolvida.
Como combater o TMV
Como referido anteriormente, não existe uma solução definitiva, pois uma vez instalado na planta, o vírus não pode ser eliminado. No entanto, os fatores ambientais têm um papel determinante; manter a planta a uma temperatura ambiente constante de 21 graus Celsius ou superior reduz consideravelmente os problemas causados pelo vírus. Por isso, é fundamental assegurar que a temperatura se mantenha neste nível.
Prevenção do TMV
O primeiro passo para uma cultura de canábis saudável é preparar todo o espaço de cultivo, assegurando que está o mais limpo possível e livre de pragas. Lave sempre bem as mãos antes de manusear as plantas.
Se o vírus infetar a planta-mãe, é praticamente certo que acabará por contaminar toda a área de cultivo. Felizmente, já é possível identificar sinais de infeção viral nos clones. Examine-os cuidadosamente e, se notar alguma anomalia, descarte o exemplar imediatamente e substitua-o por outro saudável.
Para minimizar seriamente o risco de infeção, opte por usar clones de qualidade comprovada ou, se preferir, produza-os você mesmo, garantindo a sua origem controlada.Outra opção é apostar no cultivo de sementes de canábis autoflorescentes, que virtualmente eliminam o risco de infeção por TMV.
Produção
A grande questão é: qual o impacto no rendimento? A resposta é: significativo. Como a sua planta está infetada com o vírus, irá produzir folhas, mas estas terão uma produtividade inferior. Se mantiver a temperatura acima dos 21 °C, os danos podem ser controlados, mas plantas cultivadas no exterior, especialmente em países com temperaturas frequentemente abaixo deste valor, estarão sujeitas a um maior stresse provocado pela infeção.
Manchas amarelas nas folhas
O que é a mancha amarela nas folhas?
A mancha amarela nas folhas, também conhecida como septoriose foliar, é um fungo agressivo que afeta as folhas das plantas de canábis. Esta doença começa geralmente nas folhas mais velhas, localizadas na parte inferior da planta. Inicialmente surgem pequenas manchas amarelas, que posteriormente formam crostas à medida que os esporos se multiplicam. As folhas acabam por ficar castanhas, morrer e cair. Se o problema não for tratado, a infeção propaga-se para o topo da planta e pode contaminar rapidamente todas as plantas do cultivo.
Causas da mancha amarela nas folhas
Ambientes húmidos e com acumulação de água nas folhas são ideais para o desenvolvimento de fungos. Níveis elevados de humidade relativa dentro da estufa ou chuvas intensas nas culturas ao ar livre estão frequentemente associados a surtos deste tipo de problemas. Falta de circulação de ar é também um dos principais fatores que contribuem.
Tratamentos para manchas amarelas nas folhas
Lamentavelmente, não existe cura para a septoriose nas folhas. As áreas afetadas devem ser removidas cuidadosamente. Os esporos do fungo propagam-se facilmente, por isso é essencial utilizar luvas descartáveis e fazer a poda com tesouras esterilizadas. Todas as folhas removidas devem ser imediatamente colocadas em sacos fechados para evitar que infetem outras zonas. Certifique-se de que não cai material infetado nos vasos ou, no caso de cultivo exterior, no solo, para impedir a propagação do fungo.
Após a poda, recomenda-se uma visita à loja da especialidade. As folhas e caules ainda saudáveis podem ser pulverizados com um fungicida à base de cobre. Contudo, se a infeção surgir durante a floração, não é aconselhável fazer qualquer aplicação deste tipo.
Medidas preventivas
Quem cultiva plantas em espaços interiores pode evitar este agente patogénico ao monitorizar as condições ambientais e manter a humidade relativa sob controlo. Um termómetro-higrómetro fornece rapidamente todos os dados sobre temperatura e humidade de que necessita. Colocar um ventilador oscilante ou, em áreas mais pequenas, um ventilador de encaixe, pode melhorar muito a circulação de ar e reduzir a humidade nas folhas. Também se deve evitar o excesso de rega ou deixar os vasos repousar em água de escorrimento.
Podridão radicular
O que é a podridão das raízes?
A podridão radicular é uma doença que pode afetar as raízes das plantas de canábis e que, muitas vezes, só é detetada quando já é tarde demais. As plantas afetadas tendem a apresentar um aspeto flácido e crescimento lento, podendo ser confundidas com sinais de excesso ou falta de água, quando na realidade estão a sofrer de podridão das raízes. Os cultivadores que utilizam sistemas hidropónicos podem, em alguns casos, inspecionar as raízes e verificar se apresentam descoloração, tom acastanhado ou se estão aglomeradas e cobertas por resíduos viscosos. Já para quem cultiva em coco ou em solo, o sinal mais óbvio costuma ser um cheiro desagradável e a apodrecido.
Causas da podridão radicular
Quando há pouca oxigenação e excesso de água na zona das raízes, desenvolve-se facilmente a podridão radicular. Algas, bactérias e fungos podem estar na origem desta infeção. As plantas debilitadas são mais vulneráveis, embora até plantas saudáveis possam ser afetadas, já que muitos fungos responsáveis pela podridão radicular conseguem sobreviver na camada superficial do solo e nos resíduos de plantas, especialmente se o cultivo de cannabis não for mantido limpo.
Como tratar a podridão radicular
A podridão das raízes pode ser devastadora para as culturas. A única solução eficaz é devolver a plantação ou jardim a um ambiente que favoreça o desenvolvimento saudável das raízes o mais rapidamente possível. É fundamental esterilizar e recomeçar. Nunca reutilize o substrato. Existem produtos específicos disponíveis em lojas de cultivo que podem ajudar, mas até ao momento não há nenhum tratamento com garantia comprovada de sucesso elevado para erradicar a podridão das raízes.
Medidas de prevenção
Os cultivadores hidropónicos devem verificar regularmente os níveis de água no reservatório e garantir que as bombas de ar estão a funcionar corretamente para manter a água devidamente oxigenada. Caso surjam problemas com algas, poderá ser necessário optar por nutrientes à base de químicos. Já para quem cultiva em solo ou coco, é fundamental proporcionar uma zona radicular arejada para as plantas. Utilize sempre substratos específicos para canábis, que permitam uma boa drenagem.
Não hesite em adicionar mais perlita aos substratos para melhorar a drenagem. Certifique-se que as plantas não ficam em contacto com água acumulada e pense em recorrer a Air-pots em vez de vasos de plástico convencionais. Além disso, suplementos de microrganismos benéficos na água e nos substratos vão fortalecer e tornar as raízes mais resistentes.
Doença do apodrecimento
O que é a doença da murchidão?
A podridão não é uma única doença que afeta a canábis, mas sim um conjunto de sintomas comuns associados a diferentes infeções fúngicas e bacterianas. Pense em plantas debilitadas, amareladas e com um crescimento atrofiado e anormal.
Causas da doença da podridão
A humidade elevada, o excesso de rega e a falta de higiene afetam inevitavelmente as plantas de canábis. No final de contas, o erro do cultivador é muitas vezes o principal responsável. Cabe ao cultivador garantir um ciclo equilibrado entre seco e húmido na zona das raízes e manter o espaço de cultivo limpo.
Tratamentos para a doença da murchidão
A única solução é corrigir o erro cometido. Os cultivadores devem vigiar constantemente as condições ambientais e a evolução das plantas para detetar eventuais problemas. Muitos optam por manter um diário de cultivo, que permite aprender com cada colheita e acompanhar todo o processo.
Medidas corretivas
Os produtores que estabelecem um calendário de fertilização e uma rotina diária de cuidados com as plantas têm muito menos probabilidades de enfrentar pragas. Quanto maior o controlo das condições ambientais e dos nutrientes, melhores serão os resultados. Plantas de canábis saudáveis, cultivadas em condições climáticas próximas do ideal, dificilmente serão afetadas por pragas.