Top 10 melhores formas de alcançar sensações intensas sem recorrer a drogas

Quando pensamos em "ficar pedrado", a nossa mente associa imediatamente ao consumo de drogas. Mas e se esta sensação estiver mais ligada à procura de ligação e paz interior? Será que é possível alcançar esse estado de bem-estar sem recorrer a substâncias?

Neste artigo, vamos explorar o verdadeiro significado de “ficar pedrado” e dar a conhecer 10 métodos naturais que o podem ajudar a sentir-se mais conectado e tranquilo, sem recurso a drogas.

Repensar o significado de «ficar pedrado»

O termo "ficar alterado" carrega sem dúvida várias conotações negativas. Para muitos, significa automaticamente abuso de substâncias, sobretudo canábis e outras drogas legais ou ilegais. Em algumas cabeças, a expressão evoca sensações mentais intensas, alucinações psicadélicas e uma quebra momentânea do contacto com a realidade. Para outros, desperta imagens ainda mais extremas, como pessoas a ultrapassar tanto os limites da mente, que parecem não conseguir "voltar à normalidade".

Mas e se "ficar alterado" significasse algo diferente? Se alguém nos perguntar porque bebemos álcool, muitos dirão que nos relaxa, que melhora o ânimo e torna mais fácil socializar. Quem consome canábis talvez acrescente que o efeito apura os sentidos e amplifica o prazer em ouvir música, ver filmes, criar, comer ou até durante relações sexuais (Deutsche Welle).

Já para quem experimenta psicadélicos, como por exemplo as trufas mágicas, a resposta para querer "ficar alterado" muitas vezes relaciona-se com a espiritualidade e o desejo de uma ligação mais profunda consigo próprio e com o mundo à sua volta.

Na verdade, a origem etimológica da expressão "ficar alterado" sugere que não se limita ao efeito de uma substância. "Alterado" vem de raízes anglo-saxónicas, germânicas e nórdicas, todas ligadas a ideias de elevação, exaltação, reflexão e compreensão (Harper, 2022).

Sabe-se também que, em várias culturas ancestrais, figuras espirituais como xamãs e curandeiros faziam uso de enteógenos (apenas nos últimos cem anos os passámos a chamar de drogas) nos seus rituais (Sessa, 2022). Ou seja, "ficar alterado" parece estar muito mais relacionado com procurar exaltação, relaxamento ou um estado acima do habitual, do que simplesmente com embriaguez.

Compreender o que nos faz sentir alterados

Ao longo deste artigo, não é apenas relevante perceber porque é que os seres humanos procuram estados de euforia, mas também compreender os processos fisiológicos que se desenrolam no nosso organismo durante esses momentos. Embora não seja possível, devido à extensão do texto, detalhar o mecanismo de cada substância, vamos abordar de forma geral como funcionam as drogas e os seus principais efeitos.

As drogas possuem compostos activos que actuam sobre recetores situados à superfície de determinadas células ou interagem com enzimas do nosso corpo. Deste modo, influenciam diretamente a velocidade de certas reacções químicas, regulando-as para cima ou para baixo consoante o efeito pretendido.

Por exemplo, o THC, principal componente psicoativo da canábis, actua ativando os recetores CB1, presentes numa vasta gama de células por todo o corpo. Este processo altera as funções químicas controladas pelo sistema endocanabinóide humano, resultando nos vários efeitos sensoriais e mentais associados ao consumo de canábis.

Na maioria das vezes, os compostos ativos das drogas afetam a transmissão de neurotransmissores como serotonina, adrenalina, noradrenalina, dopamina, glutamato, GABA e endorfinas. Ao modificar a atividade destes neurotransmissores, surgem diferentes efeitos, como:

• Alterações de humor

• Quebra de inibições

• Mudanças na perceção do tempo e do espaço

• Dificuldades na fala, memória e coordenação motora

• Percepções mais intensas

• Aumento do prazer em atividades que já eram agradáveis

• Alucinações visuais ou auditivas

• Experiências psicadélicas com dimensão espiritual

As formas naturais de alcançar estados alterados de consciência, que vamos abordar mais à frente neste artigo, também actuam sobre substratos biológicos que regulam temporariamente a atividade de determinados químicos no organismo, criando sensações próximas às geradas pelas drogas. Em cada atividade, explicaremos detalhadamente que processos fisiológicos são estimulados e quais as sensações provocadas.

Nota: As atividades apresentadas nesta lista normalmente não desencadeiam efeitos tão marcantes como os causados por drogas psicotrópicas. Os seus resultados são, em regra, bastante mais subtis.

10 formas de atingir estados elevados sem recorrer a drogas

Agora que compreendemos o processo de nos sentirmos "high" tanto do ponto de vista fisiológico como espiritual, vamos explorar 10 formas de atingir esse estado sem recorrer a drogas.

1. Respiração holotrópica

O breathwork holotrópico, também conhecido como HB, é uma técnica criada pelo psiquiatra checo-americano Stanislav Grof. Esta prática recorre a uma respiração rápida e controlada, combinada com música, para induzir um estado alterado de consciência (o chamado estado holotrópico, que Grof comparou ao conceito hindu de Atman-Brahman—o divino e verdadeiro eu).

A técnica foi desenvolvida por Grof nos anos 70, após extensas investigações sobre terapia psicadélica (com particular enfoque nos efeitos e potencial terapêutico do LSD), sobretudo quando a utilização legal de LSD começou a ser fortemente restringida na década de 60.

No breathwork holotrópico, as técnicas de respiração baseiam-se numa forma controlada de hiperventilação, alterando o equilíbrio entre o dióxido de carbono e o oxigénio no corpo. Estas alterações químicas desencadeiam estados de consciência distintos (semelhantes aos que se alcançam em meditações profundas ou rituais espirituais), que Grof, outros praticantes de HB e participantes consideram extremamente benéficos no tratamento do stress, ansiedade, depressão e até PTSD. Além disso, acredita-se que proporcionam uma profunda compreensão do eu (Mead, 1994).

Nota: O breathwork holotrópico comporta alguns riscos para pessoas com doenças cardíacas ou respiratórias. Caso tenha interesse em experimentar este tipo de respiração, deve sempre fazê-lo sob a orientação de um facilitador certificado.

2. Correr e exercício físico intenso

Alguma vez sentiu uma onda de euforia depois de praticar exercício físico? Comumente chamada de "euforia do corredor", hoje em dia sabemos que o exercício desencadeia reações químicas no corpo que resultam numa sensação de bem-estar, caracterizada pela diminuição da ansiedade, melhoria do humor ou leve euforia, redução da perceção da dor, menor stress e outros benefícios. Durante anos, acreditou-se que este fenómeno era explicado apenas por uma subida dos níveis de endorfinas, mas tudo indica que ocorre sobretudo devido a alterações no sistema endocanabinoide.

Os estudos científicos já deixaram isso claro há algum tempo: análises ao sangue revelam que os níveis de anandamida atingem o pico após o exercício físico. A anandamida é um canabinoide produzido pelo próprio organismo, que se liga aos recetores CB1 (os mesmos com que o THC interage). Apesar de a sua duração ser bem mais curta do que a do THC, o aumento da anandamida no sangue pode originar efeitos semelhantes ao "high" do THC (ainda que de curta duração): euforia, melhor disposição, menos nervosismo, entre outros (Bergland, 2021).

3. Batidas binaurais

A terapia com binaural beats recorre a sons para criar vários estados mentais. Este método consiste na reprodução de dois tons muito próximos, um enviado para cada ouvido através de auscultadores estéreo. Esta ligeira diferença entre os tons gera uma ilusão auditiva, levando o cérebro a perceber um terceiro tom distinto. Por exemplo, se no ouvido esquerdo ouvirmos um tom de 320 Hz e no direito um de 360 Hz, rapidamente começamos a perceber um tom de 40 Hz. Diversas pessoas relatam que a sintonia do cérebro com estas frequências pode facilitar o acesso a diferentes estados mentais, ajudando ao relaxamento profundo ou ao sono, potenciando a concentração ou a criatividade, e promovendo uma meditação intensa.

Os binaural beats funcionam segundo a teoria da sincronização das ondas cerebrais (Huang & Charyton, 2008), uma teoria baseada em estudos que mostram que a exposição a determinadas frequências de luz ou som pode induzir o cérebro a alinhar-se com esses ritmos. A atividade cerebral tende a ser categorizada de acordo com a frequência das ondas cerebrais, que normalmente operam nestes intervalos:

• 13–40 Hz: As chamadas ondas cerebrais beta são as mais rápidas e manifestam-se durante períodos de grande alerta, concentração ou ansiedade.

• 8–12 Hz: Conhecidas como ondas alfa, predominam em estados de relaxamento vigilante, como durante a meditação.

• 5–7 Hz: As ondas theta são mais evidentes durante meditação profunda, sonolência ou quando estamos a sonhar.

• 1.5–4 Hz: As ondas delta são as mais lentas e ocorrem durante o sono profundo e reparador.

É fácil encontrar binaural beats online, criados especificamente para ajudar o cérebro a sintonizar-se com estas frequências, facilitando estados de relaxamento, meditação ou outros estados desejados.

4. Sonhos lúcidos

Os sonhos lúcidos são aqueles em que a pessoa tem consciência de que está a sonhar. Este fenómeno tem gerado bastante interesse devido ao seu potencial como ferramenta espiritual e terapêutica. Uma das maiores referências nesta área é o Dr. Stephen LaBerge, que desde os anos 70 liderou diversos estudos sobre sonhos lúcidos na Universidade de Stanford. LaBerge descreve o sonho lúcido como uma porta para a verdadeira essência de cada um, capaz de proporcionar experiências espirituais profundas que podem transformar radicalmente a nossa perceção da realidade e de nós próprios (LaBerge, 2015).

O Dr. LaBerge também desenvolveu várias técnicas para ajudar as pessoas a alcançar e tirar melhor partido dos sonhos lúcidos, explorando o seu potencial enquanto ferramenta de autoconhecimento. Algumas das técnicas mais conhecidas, criadas por LaBerge e outros investigadores, incluem:

• WILD (do inglês Wake-Initiated Lucid Dreaming): consiste em desencadear uma alucinação hipnagógica que leva diretamente do estado de vigília ao sonho, mantendo a consciência enquanto se entra no sonho.

• WBTB (Wake Back To Bed): nesta técnica, usa-se um alarme para acordar a meio do ciclo de sono, permanecendo acordado durante alguns minutos antes de voltar a adormecer. Isto aumenta as probabilidades de ter um sonho lúcido.

• MILD (Mnemonic Induction of Lucid Dreams): criada por LaBerge em 1980, esta técnica baseia-se em recorrer à memória para recordar um sonho específico antes de dormir, estimulando assim experiências oníricas mais lúcidas.

Os sonhos lúcidos têm efeitos distintos em cada pessoa. Para muitos, a experiência pode assemelhar-se a uma viagem psicadélica, proporcionando momentos de grande autoconhecimento. Distanciarmo-nos de pesadelos e ansiedade, bem como melhorar capacidades motoras, são apenas alguns dos benefícios atribuídos ao sonho lúcido.

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5. Sexo e tantra

Durante o orgasmo, vários centros do cérebro entram temporariamente em repouso (Le Page, 2005). Os momentos imediatamente após o sexo e o clímax costumam ser descritos como serenos, relaxantes e revigorantes. Para muitas pessoas, esta sensação já é intensa e até comparável à de estar sob o efeito de algumas substâncias. No entanto, práticas como o tantra podem elevar ainda mais este sentimento.

Com origens na Índia do século VI, o tantra é uma prática espiritual revolucionária que marcou presença noutras religiões e tradições, como o hinduísmo e o budismo. O tantra é extremamente amplo, incluindo uma variedade de textos sagrados (frequentemente apresentados como diálogos com entidades divinas) que orientam rituais destinados a invocar divindades poderosas, associadas a transformações espirituais e, por vezes, a poderes extraordinários.

As técnicas do tantra recorrem frequentemente a posturas exigentes, que estimulam o esforço muscular e a condução da respiração para induzir um estado semelhante à meditação profunda. Também é comum o uso da visualização, evocando uma ligação visual com deusas tântricas como a Kundalini. O British Museum descreve a essência do tantra como sendo “sobre a transformação do mundo, através do corpo, em vez da sua transcendência” (Ramos, 2020). Para muitos, uma experiência tântrica ou o sexo tântrico é comparável a um momento de profunda ligação espiritual e êxtase, proporcionando sensações similares às da meditação, podendo surgir como diminuição da ansiedade e depressão, relaxamento intenso, sentimento de conexão e melhoria do humor.

6. Tanque de privação sensorial e REST

Os tanques de privação sensorial são espaços fechados, escuros e insonorizados, geralmente preenchidos com cerca de 30 cm de água altamente salgada. O primeiro exemplar foi criado em 1954 pelo médico e neurocientista norte-americano John C. Lilly, no âmbito das suas investigações sobre a consciência em ambientes sem estímulos externos. Mais tarde, nos anos 60, Lilly começou a associar a utilização de LSD e cetamina a este tipo de privação sensorial.

Hoje em dia, os tanques de flutuação ou privação sensorial são comuns em spas e centros especializados em todo o mundo. Estas estruturas contêm água saturada com sais de Epsom, o que permite flutuar facilmente. Acredita-se ainda que este banho ajuda a aliviar dores, promover o bem-estar da pele e proporcionar outras vantagens.

O efeito destes tanques no cérebro é semelhante ao dos chamados "binaural beats"; ao flutuar em água à temperatura corporal, sem luz ou ruído, o cérebro pode atingir um estado de profundo relaxamento, caracterizado por ondas alfa e teta mais lentas. A terapia Flutuação-REST (redução de estímulo ambiental) pode ter efeitos positivos a curto e longo prazo, como:

• Maior criatividade e concentração

• Redução do stress, ansiedade e sintomas depressivos

• Alívio da dor

• Melhoria na saúde da pele

Muitas pessoas relatam sensações de alucinação durante estas sessões. Estudos sugerem ainda benefícios para atletas, especialmente no tempo de recuperação, e investigadores têm apontado que a terapia de flutuação pode aumentar a sensação de euforia e melhorar o estado de espírito (Santos-Longhurst, 2020).

7. Meditação

Existem muitas abordagens diferentes à meditação, cada uma com técnicas, objetivos e práticas próprias. No entanto, de um modo geral, a meditação procura promover a atenção plena e o domínio do momento presente, ajudando a acalmar o fluxo contínuo de pensamentos que inundam a mente. Entre as suas práticas mais comuns encontram-se:

• Atenção plena (mindfulness): concentração total no presente ou num objeto específico.

• Respiração consciente: controlo da respiração para baixar o ritmo cardíaco e desacelerar a atividade cerebral.

• Yoga ou outras formas de movimento controlado, como o Tai Chi.

• Os benefícios da meditação estão bem documentados, tanto em estudos científicos como nos meios de comunicação generalistas. Embora a experiência varie de pessoa para pessoa, é comum, sobretudo com prática regular, que a meditação possa:

• Favorecer sentimentos de ligação e promover a presença mental

• Reduzir o stress e a ansiedade

• Aliviar sintomas de depressão e distúrbios de ansiedade, tais como pensamentos obsessivos e ruminações

• Melhorar a qualidade do sono

• Acalmar sintomas associados ao stress, como taquicardia, hiperventilação, pressão arterial elevada, dores de cabeça, síndrome do intestino irritável e outros

8. Jejum

O jejum está frequentemente associado a dietas ou processos de desintoxicação, mas, ao longo dos séculos, tem desempenhado um papel fundamental em práticas espirituais. Um dos exemplos mais conhecidos encontra-se na Bíblia, onde o jejum é apresentado como forma de aproximação do divino, humildade e libertação. Já na tradição islâmica, o mês do Ramadão é dedicado ao jejum não só como sinal de devoção, mas também para cultivar a gratidão e a humildade.

Tal como acontece com outras práticas espirituais referidas anteriormente, não existe uma única maneira de praticar o jejum. Para algumas pessoas, é uma via para fortalecer a ligação entre corpo e mente; para outras, funciona como uma rotina de purificação. Muitas vezes, o jejum é também utilizado como método de cura em processos de luto ou de superação de dependências.

Durante o jejum, o nosso organismo sofre alterações significativas, entre as quais:

• Desintoxicação: O jejum facilita a eliminação de toxinas do organismo.

• Metabolismo mais eficiente: Com a ausência de glucose proveniente dos alimentos, o corpo recorre à produção de energia a partir de ácidos gordos e lactato (através de um processo chamado gluconeogénese). Para conservar energia, o metabolismo torna-se mais eficiente, reduzindo a pressão arterial e os batimentos cardíacos.

• Perda de peso e equilíbrio da glicemia: Quando o organismo entra em estado de cetose (utilizando as reservas de gordura como fonte principal de energia), ocorre uma redução do peso corporal e estabilização dos níveis de açúcar no sangue.

9. Actividades cheias de adrenalina

Já alguma vez experimentou fazer bungee jumping ou descer uma montanha de bicicleta? Se sim, compreende perfeitamente porque incluímos estas experiências nesta lista. Atividades emocionantes e desportos de aventura desencadeiam um dos processos químicos mais antigos do corpo humano: uma descarga de adrenalina provocada pela nossa resposta natural de “luta ou fuga”.

Lançar-se de um penhasco, descer rapidamente uma encosta de bicicleta, fazer slide, explorar grutas subaquáticas ou participar em muitos outros desportos radicais ativa esta resposta, promovendo uma sensação de euforia natural caracterizada por:

• Tensão arterial elevada

• Sensação de leveza

• Sentidos apurados e maior estado de alerta

• Foco aguçado

• Aumento da força e redução do cansaço

• Picos de energia

• Diminuição da perceção da dor

10. Comer certos alimentos

Por vezes, sentir uma euforia natural pode ser tão simples como pedir um café ou provar um pouco de cacau puro. Descobre em baixo alguns exemplos de alimentos conhecidos por induzir esse efeito naturalmente:

• Café: O café é um estimulante suave que melhora o estado de alerta, a concentração e aguça os sentidos. Se procuras um pequeno impulso, um café extra pode ser suficiente.

• Folha de coca: Mastigar folhas de coca secas (a planta de onde se extrai a cocaína) é tradição em várias regiões da América do Sul. Tal como o café, a coca funciona como um estimulante moderado, reduzindo enjoos, acelerando o metabolismo, ajudando a combater o cansaço e contribuindo para uma maior concentração.

• Cacau puro (também chamado de cacau cerimonial): Rico em teobromina, comer ou beber cacau natural proporciona uma sensação equilibrada de bem-estar, por vezes comparada ao café, mas sem a agitação associada. Em doses elevadas (840g ou mais), o cacau cerimonial pode gerar uma euforia forte, semelhante à de quem prática exercício intenso.

• Malaguetas: Consumir malaguetas provoca a libertação de endorfinas, resultando numa breve euforia ou numa melhoria do humor. As malaguetas contêm ainda capsaicina, um composto com propriedades analgésicas.

Em resumo: Como alcançar um estado elevado sem recurso a drogas

Como vê, existem várias formas de alcançar uma sensação de bem-estar natural e segura, sem recorrer a substâncias que, em grande parte do mundo, continuam ilegais e penalizadas. Para além de partilharmos algumas sugestões simples para experienciar este tipo de bem-estar, esperamos também ter desafiado a sua visão sobre o que significa «sentir-se em êxtase», mostrando que vai muito além de ficar intoxicado ou rir às gargalhadas.

Steven Voser

Steven Voser é um jornalista independente especializado em canábis, com mais de seis anos de experiência a escrever sobre todos os aspetos da planta: desde os métodos de cultivo, às melhores formas de consumo, passando ainda pelo dinâmico setor e pelo complexo enquadramento legal que o envolve.

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