Variedades clássicas de canábis

O que são variedades clássicas de cannabis?

As variedades clássicas de canábis são aquelas das quais derivam todas as variedades modernas. Estas incluem as landraces — variedades puras de indica e sativa — e as primeiras estirpes cultivadas no Ocidente, que permanecem entre as mais procuradas atualmente.

A partir dos anos 60, estas variedades começaram a ser identificadas e cruzadas. Atualmente, constituem a base genética da grande maioria das estirpes disponíveis. Com o passar do tempo, surgiram cada vez mais híbridos, juntando as melhores características de diferentes plantas.

No entanto, os clássicos continuam a ser difíceis de superar.

Exemplos de variedades clássicas de canábis

Existem diversas variedades clássicas de canábis mundialmente conhecidas, sendo provável que mais do que uma lhe soe familiar. Eis algumas das mais emblemáticas:

• OG Kush: Tal como acontece com muitas genéticas lendárias, a verdadeira origem da OG Kush permanece incerta. Pensa-se que poderá descender de uma landrace Hindu Kush combinada com outra variedade desconhecida. O que se sabe é que esta variedade foi aperfeiçoada na Costa Oeste dos EUA e é reconhecida por ser marcadamente aromática e potente.

• Chemdawg: Supõe-se que esta variedade resulta do cruzamento de sativas autóctones do Nepal e da Tailândia. Destaca-se pela potência, energia e pelo seu aroma característico a combustível; acredita-se que muitas outras clássicas têm um toque de Chemdawg no seu perfil genético.

• Sour Diesel: Alegadamente obtida a partir de um cruzamento entre Chemdawg e uma sativa não identificada, a Sour Diesel possui cerca de 90% de genética sativa, níveis de THC até 26% e até 2% de CBD. O resultado é um efeito intenso mas equilibrado, acompanhado por um perfil de sabor marcadamente químico.

• White Widow: Das mais famosas a nível mundial, a White Widow continua a ser uma escolha de eleição entre consumidores. É reconhecida pelo elevado teor de tricomas e pelo prémio High Times Cannabis Cup em 1995, mantendo-se relevante até aos dias de hoje.

• Acapulco Gold: Uma sativa pura proveniente do México, esta variedade é tão famosa quanto rara. Destaca-se pelo sabor único com notas de café torrado e um aroma inconfundível, aliados a um efeito sativa energizante – características que lhe conferem lugar de destaque na história da canábis.

• Skunk #1: Como o nome indica, foi a primeira variedade Skunk comercial, servindo de base para todas as subsequentes. Criada a partir de Afghan, Acapulco Gold e Colombian Gold, marcou o início das híbridas modernas e exerceu grande influência no mercado.

• Jack Herer: Homenagem ao icónico ativista do universo canábico, esta genética foi criada pela Sensi Seeds nos anos 80. Conhecida pelo aroma frutado e efeitos equilibrados, é sem dúvida uma variedade a experimentar!

• Northern Lights: Desenvolvida originalmente a partir de landraces Afghan 100% indica, esta variedade serviu de base genética a muitos híbridos que se seguiram. Apesar disso, a versão original continua a ser apreciada pelo efeito poderoso.

Porque cultivar variedades clássicas de canábis?

A menos que já tenha experimentado estas variedades, pode ser difícil perceber porque continuam tão populares. Apesar de surgirem novas genéticas constantemente, as clássicas mantêm uma qualidade e um prestígio difíceis de igualar. Para além de produzirem flores de excelência e efeitos marcantes, o seu contributo para o desenvolvimento das modernas variedades de canábis é inegável.

Variedades clássicas de canábis: descubra-as na Zamnesia

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